NO FUTEBOL, TAL COMO NA VIDA....

Bill Shankly; Bob Paisley; Giovanni Trapattoni, Alex Fergusson, Mário Zagalo, Rinus Michels, Omar Hitzfeld, Arrigo Sachi, Fábio Capello e José Mourinho foram os técnicos considerados para o documentário que passou na Sport TV, intitulada: “Football Greatest Managers”.

Entre os traços comuns a todos e as qualidades exacerbadas por ex-jogadores, não  encontramos aspetos como os sistemas, a dimensão estratégica ou a inovações táticas. O que os une, para além da capacidade de vencer, é a sua capacidade de comunicação, de orientar os jogadores, em conjunto numa dada direção, sem imposições e com absoluto respeito pelos jogadores e acima de tudo pela sua condição humana, liderando-os na direção desejada por todos.

Existem dois tipos de competidores. Os que gostam de ganhar e os querem vencer. Os primeiros quando ganham, tudo está bem! Não há nada em que pensar… Ganharam! Quando perdem revoltam-se contra tudo e contra todos…mais do que ganhar, detestam perder… Os segundos, quando perdem têm mesma indigestão. Mas quer nas vitórias, quer nas derrotas, refletem sobre o processo que os conduziu ao produto, para que o desejado se repita mais vezes.  

Todos estes treinadores, auxiliaram as suas equipas e os seus jogadores, a caminhar na direção da superação, onde mais do que ganhar, procurando vencer os adversários, procuraram acima de tudo vencerem-se a si próprios, superando-se, transcendendo-se. Quem gosta de ganhar, revolta-se quando perde, ou seja só se revolta depois. Quem gosta de vencer revolta-se antes...

Numa altura em que se inicia a construção das equipas para a época desportiva 2012/2013, convém reter que ter a bola, ou seja, o sistema, “as táticas”, não é suficiente! É preciso que a bola seja redonda: liderança, comunicação e superação…